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Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois.
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A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.
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É o mais independente também. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
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Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
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Ter afinidade é muito raro. Mas, quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
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Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
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Afinidade é sentir com, não é sentir contra, nem sentir para,nem sentir por, nem sentir pelo. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
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É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
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Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.
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Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida.
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(autoria desconhecida)
Um comentário:
Nossa!! Que texto bonito...
Realmente, afinidade é o essencial
na vida, com ele se constrói coisas
do nada, você tira forças do nada...
Gostei do seu blog, me coloquei como
seguidor tá? E eu volto para ler as postagens mais antigas... porque gostei bastante.
Beijos e continue postando, que eu vou comentando!!
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