quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Madrigal

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Madrigal

Tu já tinhas um nome,
e eu não sei se eras fonte ou brisa ou mar ou flor.

Nos meus versos chamar-te-ei amor...

(Eugênio de Andrade)
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(Eugênio de Andrade - pseudônimo de José Fontinhas Rato, poeta português nascido na freguesia de Póvoa de Atalaia (Fundão) em 19 de Janeiro de 1923. Falecido em 13 de Junho de 2005, no Porto.)

sábado, 21 de agosto de 2010

Olhares e encontros...

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E... quando meu olhar cruzar com o teu...

... eu saberei!!!

Que finalmente te encontrei!

(By Regina)
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domingo, 15 de agosto de 2010

Canções de Rei

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Canções de Rei (Max Viana)
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Se eu fosse algum rei,
Fosse o teu Senhor
Eu proclamava a tua boca
Um reinado meu
O teu corpo nu, meu santuário
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Se eu fosse algum rei,
Teu imperador
Eu ordenava teu coração a gostar do meu
Cada dia teu, meu calendário...
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Inventava canções de rei,
Conquistava o teu amor,
Desobedeceria a lei,
Revelava quem eu sou
Te mostrava que só eu sei,
Onde tudo começou
Inventando canções de rei
Pra enfeitar o nosso amor...

Ouça aqui!
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sábado, 7 de agosto de 2010

Amor e poesia

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Amor e poesia (versão feminina)

E depois do amor,
Acordou sorrindo em meio a seus afagos,
E, num doce abraço
Pôde sentir toda a beleza
Daquele corpo nu
Intenso e viril
Por inteiro sobre o seu...

Recordações lhe vieram à mente...
Viu estrelas
Onde não havia céu...
Sentiu-se mulher,
Em toda sua plenitude,
Despudorada,
Não apenas desejada,
Mas principalmente amada!

Extasiou-se com a mais bela poesia
penetrando em suas entranhas,
Em sua alma, em seu corpo e em todo o seu ser...

E, na urgência louca de amar,
Num uníssono perfeito,
Regado novamente de amor e poesia
Fizeram um amor perfeito outra vez
Até o alvorecer...
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(By Regina)
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O trem da vida...

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“Há algum tempo, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma literatura extremamente interessante, quando bem interpretada.

Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.

Quando nascemos entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível… mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.

Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.

Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.

Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles… só que, infelizmente, jamais, poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.

Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas… porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e provavelmente, precisaremos entender porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que não entenderá.

O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em que parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.

Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades… acredito que sim. Mas separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que tinham quando embarcaram… e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa…

Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.”
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(Desconheço autoria)
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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Amor verdadeiro...

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O amor é uma doação e não uma exigência.
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Quem realmente ama, dá tudo e nada pede.
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Quem pede e exige da pessoa que diz amar demonstra que verdadeiramente não ama: ao contrário, revela o egoísmo em alto grau.
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Amar não é receber, é dar.
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Não é pedir, mas proporcionar felicidade desinteressadamente.
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O melhor exemplo do amor verdadeiro é o das mães, que sabem amar com renúncia.
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(Pastorino, C. Torres. MINUTOS DE SABEDORIA. Rio de Janeiro, Ed. Vozes Ltda, 1994)
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