segunda-feira, 15 de junho de 2009

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Quantas vezes, de súbito, emudeces!
Não sei que luz no teu olhar flutua;
sinto tremer-te a mão, e empalideces...
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O vento e o mar murmuram orações,
e a poesia das cousas se insinua
lenta e amorosa em nossos corações.
(Antero de Quental)
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